Apresentação do Pré-Projecto

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Obesidade Infantil





A obesidade é uma doença crónica , representando actualmente um dos grandes problemas de saúde pública nos países industrializados.


Tem-se assistido a um crescente aumento da prevalência da obesidade infantil. Segundo a comissão Europei
a, Portugal está entre os países europeus com maior número de crianças com excesso de peso. Mais de 30% das crianças entre os 7 e 9 anos tem excesso de peso ou são obesas, o sexo feminino apresenta valores superiores às do sexo masculino. A nível regional, o Alentejo é onde se verifica a maior prevalência de obesidade.

Como se define obesidade?

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade é uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afectar a saúde. Este excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, isto é, em que a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia gasta. A obesidade é uma doença crónica, é a doença nutricional mais prevalente a nível mundial e a epidemia do século XXI.

Como é que se sabe se uma criança está obesa?

Para o rastreio da obesidade recomenda-se o uso do Índice de Massa Corporal (IMC), isto é, a relação entre o peso (Kg) e a altura ao quadrado (m2), dado tratar-se de um indicador fiável de adiposidade. Uma criança, com idade superior a 2 anos, é considerada obesa quando o seu IMC é igual ou superior ao Percentil 95 (P95) para o sexo e a idade; e com excesso de peso quando o IMC está entre o P85 e o P95. Os novos Boletins de Saúde Infantil têm tabelas de percentis de IMC.

Quais as causas da obesidade infantil?

A etiologia da obesidade é multifactorial, sendo a maioria dos casos de causa exógena. As síndromes genéticas e as doenças endócrinas são responsáveis apenas por 1% da obesidade infantil. Alguns estudos concluem existir 5 a 25% de responsabilidade genética na ocorrência de obesidade, desta forma o risco de obesidade é de 9% quando nenhum dos pais é obeso, 50% quando um dos progenitores é obeso e 80% quando os dois progenitores são obesos. Contudo, são os factores ambientais, nomeadamente comportamento alimentar e exercício físico, que exercem a maior influência na magnitude da expressão clínica da doença. A maioria das crianças come muito e mal! Fazem uma alimentação com baixo consumo de fibras (poucos vegetais e fruta) e com excesso de açúcar (refrigerantes, bolos, doces…), gorduras saturadas
Serviço de Pediatria
(batas fritas de pacote) e sal. A esta alimentação desequilibrada associa-se o sedentarismo e a reduzida prática de exercício físico, a qual pode ser atribuída: diminuição de espaços livres apropriados para actividades ao ar livre, associado a um aumento da insegurança, que favorecem a permanência em casa e ao aparecimento de actividades lúdicas mais sedentárias e acessíveis a uma grande parte da população, entre os quais a Televisão e os jogos electrónicos, os jogos de computador.

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O que os pais devem modificar na Alimentação dos Filhos?

Quando os pais dão aos filhos a atenção devida e se preocupam com sua alimentação, as possibilidades que sofram sobrepeso são baixas. O controle dos adultos é fundamental na hora de prevenir a obesidade infantil. Para isso é necessário obedecer algumas pautas alimentares, considerando que os primeiros anos de vida de uma criança são cruciais na sua educação:

- aos bebês não devem dar-lhes o peito totalmente segundo a demanda que apresente; desde o princípio deve-se ensiná-los a alimentar-se bem e no seu momento certo.

- quando o bebê chora, não se deve oferecer-lhe o o peito assim, de primeira, sem antes detectar a causa do choro e tentar acalmá-lo. O dar o peito de forma indiscriminada, pode levar a que o bebê, quando seja maior, recorra à comida quando sofra algum mal-estar.

- visitar periodicamente ao pediatra, quando seja necessário ou nas revisões determinadas pelo centro de saúde. Foi demonstrado que uma criança que segue um controle médico tem menos possibilidades de sofrer obesidade ou qualquer outra enfermidade.

- seguir as dietas alimentares que o pediatra passar para o bebê, mês a mês. Ou seja, respeitando e introduzindo os alimentos segundo a idade da criança. É um bom modo de prevenção.

- fazer com que o bebê, até os dois anos de idade tenha provado de tudo um pouco.

- cuidar para que as crianças não “pulem” as refeições, organizando uma rotina alimentar constante.

- preparar as refeições com ingredientes frescos e naturais, sempre que possível.

- considerar a tabela de pesos e medidas que oferecemos e a que determine o pediatra do seu filho. E em caso do bebê ou criança não apresente um quadro de medidas dentro da normalidade, fale com seu pediatra sobre como melhorar a situação.

- oferecer uma alimentação variada em carnes, farinhas, verduras, frutas, etc.

- oferecer muitos líquidos às crianças especialmente em temporadas de muito calor e depois que praticarem exercícios físicos. A água é uma boa fonte e um fluído que não tem calorias.

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Alimentação Saudável





Uma alimentação saudável na criança significa sobretudo variedade e diversidade de alimentos e nutrientes.

Uma boa alimentação é fundamental para o crescimento sadio do bebé. Se a criança não for bem alimentada durante os primeiros anos de vida, pode ter um efeito profundo em sua saúde, assim como na sua habilidade para aprender, comunicar-se, pensar analiticamente, socializar-se efectivamente e adaptar-se a novos ambientes e pessoas.

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